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Ennio Morricone

“Ennio, o Maestro” estreia a 29 de Setembro

“Ennio, o Maestro”, documentário que Giuseppe Tornatore (de “Cinema Paradiso” e “Mallena”) realizou sobre a vida e obra do incontornável Ennio Morricone, com estreia no Brasil a 29 de Setembro.

Em “Ennio, o Maestro”, Tornatore, grande parceiro do maestro e compositor, reconta a história de Ennio desde a infância até a vida adulta, passando pelos anos de conservatório e, claro, por seus grandes filmes e prêmios, sem esquecer do Oscar: seis indicações e dois prêmios (Um honorário pela carreira em 2007 e outro pela trilha sonora de “Os Oito Odiados”, de Quentin Tarantino, em 2016).  Mais que uma aula de cinema, é também uma aula de música, uma lição sobre a genialidade de Morricone, que criava para o cinema como quem desenhava a música em sua mente antes de escrevê-la ou gravá-la. 

“Papai pode ser considerado um compositor versátil, que em mais de meio século, escreveu tanto música “absoluta” (ou seja, concebida como um ato criativo livre e não condicionado) quanto música “aplicada” (ou seja, a serviço de outra arte: cinema, teatro, televisão)”, comenta Marco Moricone, filho do Maestro.

Um dos maiores nomes não só da música para o cinema, mas da música contemporânea, Ennio Morricone compôs mais de 500 trilhas sonoras para o cinema e TV. Ousado, sempre fugiu do convencional e sempre propôs partituras e músicas que não fossem óbvias. Como resultado, ajudou a criar obras-primas do cinema como “Três Homens em Conflito”, “A Missão”, “Era Uma Vez na América”, “Os Intocáveis”, “Cinema Paradiso”, “A Balada de Sacco e Vanzetti”, entre outros.  Exibido no 78º Festival de Veneza, “Ennio, o Maestro” revela o compositor e maestro por meio de uma longa entrevista conduzida por Tornatore, além de depoimentos de realizadores e músicos, incluindo alguns muito conhecidos do grande público como Bernardo Bertolucci, Marco Bellocchio, Dario Argento, Quentin Tarantino, Wong Kar Wai (um dos produtores e distribuidor do filme), Bruce Springsteen, John Williams e Hans Zimmer. 

A esta longa lista de admiradores e colaboradores, juntam-se fragmentos da vida privada de Morricone, e além de todas as particularidades envolvendo a genialidade criativa do maestro, Marco divide mais uma surpreendente, relacionada a vida em família:

“Na minha casa a gente podia fazer de tudo, a bagunça que fosse. A única coisa que não era permitida era ouvir música, nem mesmo as músicas que meu próprio pai compunha, para não influenciar os outros trabalhos dele. Então eu fui um adolescente que cresceu enquanto os Beatles estavam explodindo e eu só podia ouvir fora de casa. Na época a gente achava que isso não era legal, mas com o tempo a gente foi compreendendo. Meu pai sempre foi muito rigoroso, mas ao mesmo tempo muito carinhoso, e  me ensinou muito sobre ética e sobre o respeito ao trabalho sério, duro e constante que ele sempre fez a vida toda”, relembra o filho do maestro.

O filme será distribuído pela Risi Film Brasil, com o apoio da Bonfilm e da 8 ½ Festa do Cinema Italiano.

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Fonte: https://br.festadocinemaitaliano.com/