Resenha: O Combinado Não Sai Caro

E se você pudesse ficar com outra pessoa sem ser considerado infiel? Será que seu relacionamento resistiria?

Nesta segunda-feira, marcamos presença na pré-estreia do filme brasileiro O Combinado Não Sai Caro.
Nesta comédia nacional, dirigida com leveza e inteligência pelo diretor Luiz Pinheiro, acompanhamos Maia (Lara Tremouroux) e Caetano (Felipe Frazão), um jovem casal que vive junto há um ano e se vê diante de um dilema moderno: como equilibrar amor, desejo e compromisso em um relacionamento? A trama ganha fôlego quando, ao formalizarem a união para fins de plano de saúde, eles começam a sentir o peso da monogamia — não por falta de amor, mas pela inevitável curiosidade sobre “o que mais poderia haver por aí”.

O ponto de virada vem durante uma brincadeira entre amigos: cada um escolhe um “permitido”, ou seja, uma pessoa com quem poderia ficar sem ser considerado traição. O que começa como um jogo despretensioso logo se torna um desafio real quando as oportunidades se apresentam na vida prática. Confrontados com situações que testam seus sentimentos e acordos, Maia e Caetano se veem obrigados a repensar os limites do relacionamento, questionando o que de fato significa fidelidade e compromisso.

O roteiro acerta ao explorar as nuances dos relacionamentos contemporâneos com humor afiado, sem cair na superficialidade. A química entre Tremouroux e Frazão sustenta a narrativa e confere autenticidade às dúvidas, inseguranças e descobertas dos personagens. O Combinado Não Sai Caro propõe uma reflexão divertida e provocativa sobre acordos afetivos e a complexidade de amar no século XXI — e mostra que, às vezes, até o combinado precisa ser renegociado.

E você ? Toparia esse tipo de acordo no seu relacionamento? Conta nos comentários!